20 de setembro de 2005

Casca

Somos possuídores de um organismo fantástico com capacidades geniais. Fazemos um corte no braço. Perante a invasão de microorganismos que se precede, e partindo do princípio que não temos nenhum tipo de imunodeficência, é accionado todo um mecanismo de defesa que actuará imediatamente, como uma máquina a rondar a perfeição, para imediatamente destruir os invasores e reparar os tecidos danificados. O corpo actua automaticamente, sem qualquer utilização intencional da massa encefálica.

Naturalmente que o processo envolve etapas que se processam de forma gradual. A certo ponto forma-se uma casca na ferida em questão. E o que é que nós fazemos? Vamos lá com o dedo e respectiva unha mexer, e como quem não quer a coisa, acabamos por retirar a casca da ferida e retroceder alguns dias no processo de cura do ferimento.

É ou não é uma atitude estúpida? Até ali não usamos o cérebro. Tudo bem. A partir de certo momento resolvemos deslocar o dedo de forma controlada por ele. Dá merda.

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