31 de agosto de 2005

Piqueniques... Continuação

Em jeito de continuação, e após a realização de estudos científicos de alto rigor, tornou-se necessário informar os leitores da realidade.

"Amazing"... uma palavra mundialmente reconhecida que consegue dar uma leve ideia da capacidade de adaptação do povo português.
O fenómeno dos incêndios que todos, com maior ou menor intensidade, estamos a viver, não deixa ninguem indiferente.

Foi com espanto que assisti à rápida adaptação das nossas gentes a esta situação. Mas afinal qual é o problema do pinhal estar queimado?
Não há crise... Monta-se o equipamento e descarregam-se os putos e a comida, como se tudo estivesse como dantes.

Pois é... um pouco estranho. Mas olhem bem à vossa volta.
Se virem uma família reunida numa refeição ao ar livre, em cima de uma toalha, rodeada por "não sei quantos hectares de mata ardida...", em cima de um chão absolutamente preto, garanto-vos que não estão a ver nada novo.

Eles andam aí...

30 de agosto de 2005

Piqueniques à Portuguesa

Acredito ser de elevado interesse para a comunidade um retrato aprofundado de um dos costumes mais antigos e tradicionais da sociedade portuguesa. Trata-se de um êxodo caseiro, frequentemente verificado no Verão em grande escala e que constitui um dos rituais mais típicos do nosso país. Passemos entao à descrição deste megaprocesso de transporte de pessoas, comida e objectos como forma de entretenimento familiar: o "piquenique à Portuguesa":

1) Local
Não é muito difícil a escolha. Qualquer lugar espaçoso, com erva e uma ou duas árvores para criar bom ambiente. Uma das características principais é ser afastado do local de residência dos indivíduos envolvidos (assim sempre podem dizer que visitaram uma zona qualquer que se encontra a uma ou duas horas de viagem).

2) Comunidade envolvida
São sempre famílias numerosas. Entre bisavós, avós , filhos, tios, sobrinhos, netos, bisnetos, a média de indivíduos envolvidos nesta actividade ronda, em média, as 30 pessoas.

3) Horário
É uma actividade que preenche todo o dia. É necessário acordar de madrugada, inicia-se uma viagem de aproximadamente duas horas e permanece-se no local até ao fim do dia. É frequente assistir-se ao nascer e pôr do sol no local em questão, ainda que isso envolva algum sacrifício e sofrimento por parte dos intervenientes. É sempre bonito assistir a esses momentos.

4) Preparação no local

4.1) Comida:
Inicia-se a montagem dos grelhadores a carvão e dos fogões a gás, e respectivas botijas, para posterior utlização. A carne, as sardinhas, feijão, batatas, arroz permanecem, por cozinhar, no interior do veículo até à hora do almoço. Retiram-se os garrafões de vinho e as grades de cerveja que vão sendo consumidos ao longo de todo o dia.
4.2) Conforto:
Descarregam-se as cadeiras e mesas da Ford Transit disponibilizada para esse fim. Montam-se as camas de rede entre as árvores. Vai ser passado o dia no local, por isso é essencial a montagem de uma latrina improvisada, escondida, na medida do possível, por trás de um qualquer arbusto das redondezas e que consiste simplesmente num local demarcado para a acumulação industrial de dejectos. Naturalmente que o local poderá emanar algum odor para a zona da alimentação.

5) Hora do almoço
Após viagem e preparação do local chega a hora do almoço. É necessário preparar e confeccionar os alimentos. Dividem-se as tarefas entre as mulheres, enquanto os homens permanecem sentados nas cadeiras em exibições extraordinárias das suas barrigas de cerveja. Algumas descascam as batatas, outras preparam a carne e peixe. Os homens acabam por ser os responsáveis por colocar os pratos, talheres e copos de plástico em cima das mesas enquanto os coçam esporadicamente. Não demora muito até as três dezenas de idivíduos se estarem comodamente a refastelar com os bifes grelhados ou as sardinhas acompanhadas por batatas cozidas e arroz de feijão acabadinhos de fazer.

6) Entretenimento
Findo o almoço, é necessário preencher o tempo a todo o custo. Os mais velhos, com os movimentos corporais limitados, não abandonam em nenhum momento as cadeiras que ocuparam de manhã e passam a tarde a jogar cartas, mais especificamente à sueca. Frequentemente as acusações de batota resultam em cenas de pancadaria, naturalmente em slow motion e com golpes pouco vigorosos, devido à condição física dos indivíduos. Acaba tudo por ser resolvido devido aos laços de família que os unem.
A canalha passa o dia a jogar à bola. Não é preciso nada para além de uma bola para que eles se entretenham durante horas a fio.
O resto do grupo diverte-se entre discussões de futebol entre os homens, sempre de cerveja na mão, e discussões sobre novelas brasileiras entre as mulheres. Ambos os sexos partilham do gosto pelo jogo da malha.

7) Arrumação e Partida
É agora necessário proceder à arrumação do local. Enquanto as mulheres lavam as panelas com água e sabão, os homens recolhem a loiça suja e o resto do lixo que não tenha caído ao chão. É tudo colocado dentro de sacos de lixo que são acondicionados devidamente junto da árvore do local. Caso algum carro de recolha passe por aquele pedaço de mata isolado, não há maneira de não ver aqueles sacos de lixo. Sentido de responsabilidade acima de tudo.
Amontoa-se a tralha dentro da carrinha. Contam-se os putos e arranca-se.


Assim se passa um dia agradável em família e simultaneamente se contribui para a manutenção dos costumes e tradições do nosso país. Experimentem. É certo que vão gostar.

29 de agosto de 2005

Revoltado!

esqueci-me com quê....

Sabores.

Já que existem preservativos com sabor, existirão também supositórios com sabor? Fica no ar...

28 de agosto de 2005

Jurassic Park

Quero aqui tranquilizar os fans da saga Jurassic Park.
O 3º filme não será o último.
Estejam descansados.

Eu peço ao Spielberg para fazer outro:

"Spielberg, amigo, faz outro s.f.f, obrigado"

Agora aguardem. O filme pode demorar algum tempo a fazer.

Lista.

Já imaginaram se algum dia o pai natal perde a lista dos presentes e dos nomes?

Como fará? APosto que envia uma sms a mulher para que ela lhe envie por fax.

27 de agosto de 2005

Dieta

O ano passado resolvi fazer uma dieta. Em quinze dias perdi duas semanas.

- Quero ser imortal.
- Eu não.
- Porque não?
- Iam-me começar a doer os pés.

26 de agosto de 2005


Depois de mais umas mini-férias voltei, depois de ser declarado o vencedor absoluto dos jogos de monopolio. :)

Porque motivo tudo evolui tecnologicamente menos o papel higienico?

A TV era a preto e branco, agora é a cores, digital, etc...
Os carros tinham um maximo de 20km/h agora chegam aos 300.
Os sanitarios eram constituidos por um balde, e a janela.

E o papel higienico continua a ser de papel e a vir em rolos, e falado em papel higienico, se algum dia forem cagar e tiverem muito apertadinhos... aconselho a não usar papel higienico aspero que ganham um andar diferente durante a meia hora seguinte.

E se me vierem falar qualquer coisa do tipo.. ah... existe papel higienico humido, aspero, duro, em tiras, bla bla bla bla... seja como for.. é papel e serve pra limpar o cu.

25 de agosto de 2005

Las Barracas

O verão é diferente, é especial, suscita-nos a vontade de fazer coisas que nas outras estações não pensamos em fazer.
Não me parece justo que fique por referir o tema "aluguer de barracas e afins utensilios nas praias portuguesas"... É fenomenal a capacidade de adaptação dos povos. E os portugueses não escondem a sua origem. Todos nós tivemos antepassados nómadas, e partilhamos com eles (pelo menos alguns) genes que lhes permitiam sobreviver daquela forma estranhamente instável.

Chega-se o sol e o calor e a população muda-se para a praia.
Os "grandes" alugam o seu metro quadrado coberto por uns panos, montados com uns paus, ao qual chamam carinhosamente de barraca. Os putos constroem as suas próprias habitações em areia, levando consigo as pás, baldes e demais materiais de construção.

Durante duas semanas ali habitam, improvisando no mar uma latrina sempre limpa e fresca. A alimentação é normalmente providenciada com antecedência, e é acomodada no interior de recipientes com isolamento térmico apropriados para o efeito.

Passam-se dias e a vida é de uma qualidade inigualável... De barriga pro ar, em cima de uma toalha, compensam-se os restantes maus dias do ano.

Alguns dias depois, deixa-se o luxuoso metro quadrado à beira mar plantado e parte-se para a monótona vida na cidade ou no campo, até que um ano depois, lá se estará no mesmo local a "curtir" o que de melhor a vida tem.

Férias

Cento e tal "posts" depois... e o blog está em período de aparente hibernação.
O Zeto ganhou uma viagem ao México e lá foi com o namorado com quem quer casar mas que, segundo ele próprio "neste país é complicado".
(Estou só a brincar, o Zeto é macho, tendo inclusivamente alguns pêlos no peito)

O Pedro Couto está a fazer uma cura de sono após um período de 90 dias sem dormir, que terminou após a época de exames nacionais - encontra-se em fase de recuperação - e ainda está com um considerável mau aspecto.

O André é o único que se encontra no activo, e como podem verificar, produz a mesma quantidade de textos a que nos tem vindo a habituar.

Eu... Lá consegui arranjar uma ligação à net aqui nas Ilhas Fiji e vim justificar a redução do número de posts, tendo conseguido fazê-lo sem referir o termo "a crise tá complicada".

Peço desculpa mas vou retirar-me. Tenho uma água de côco à minha espera...

(peço tambem desculpa pelas alucinações)

23 de agosto de 2005

Carta a Jardel.

Caro Jardel, gosto da maneira de que falas de ti sempre na terceira pessoa. Vou começar a falar da mesma maneira, mas faço um bocado de figura de estupido porque não me chamo Jardel.

Bases de dados

Impressiona-me, pela positiva, a capacidade dos mais velhos, geralmente categorizados como avós, de referirem, numa simples conversa, uma quantidade gigantesca de informação relativa a uma quantidade gigantesca de indivíduos. Em breves momentos de conversação conseguem mencionar terceiros e saber tudo sobre os parentes, localização da residência, vizinhos, últimos contactos visuais que tiveram com o indivíduo, doenças (geralmente com alguns erros científicos), factos recentes mais ou menos relevantes, emprego, cadastro, eventuais condutas imorais ... A lista continuaria indefenidamente.

Encadeiam a conversa de modo a que alternem de personagem em personagem, continuando a aceder à sua base de dados, de forma rápida e eficaz, e procedam com a sua partilha de informação aparentemente infinita. Nada melhor do que um exemplo para se perceber exactamente aquilo a que me refiro. Vou citar cerca de vinte segundos de conversa:

"A semana passada passei pela Dona Clementina, que mora ali naquele primeiro prédio na rua em que se vai para Fiães no 2º esquerdo, ao lado do Senhor Leonel do talho que teve aquele reumatismo craniano o mês passado. O Senhor Leonel, não estás a ver quem é? Era casado com a Carmelinda que o enganou com o Zé dos Cães que andou fugido da polícia por causa daquela casa de meninas (que pouca vergonha) que tinha ao lado da farmácia que foi assaltada ontem."

Esta capacidade de memorização, articulação e actualização de dados é de facto impressionante. É concerteza o resultado de muitos anos de exercitação mental ao mais alto nível. Basicamente, não é para qualquer um.

22 de agosto de 2005

- Que estás a ler?
- É um misterio.
- Não chegas lá pelo titulo?

Quem quero ser...

Ainda não sei com quem gostava de ser parecido quando fosse grande, mas sei que não queria ficar como o Miguel...

E por falar em Miguel.. a proposito da sua segunda "desavença" numa discoteca que ele diz não ter tado envolvido. O jornalista pergunta:
GI: Então foi você que esteve envolvido?
M: Não, mas era uma pessoa muito proxima.
GI: Foi o seu irmão?
M: Não, não tem nada a ver comigo.

NOTA: GI = Gaijo Intrevistador.

21 de agosto de 2005

Chamamentos

A interpretação dos chamamentos maternos por parte dos filhos constitui uma mais valia para aqueles que vivem em casa dos pais e que, desta forma, através da simples entoação do seu nome, proferido pela entidade maternal, sabem exactamente o que os espera e como proceder perante a situação em causa.
O que estão prestes a ler trata-se de um manual de sobrevivência essencial para um convívio feliz e sem sobressaltos com a mamã.

Tomemos como exemplo o meu belo e fantástico nome.

A simples pronuncia do primeiro nome, num simples "Pedro, anda aqui", não constitui qualquer perigo. Trata-se de um chamamento inofensivo e que pretende uma ajuda simples numa qualquer tarefa, como chegar a uma prateleira mais alta, pegar num objecto pesado, e actividades equiparadas.

A acentuação da vogal tónica do primeiro nome começa a não ser bom sinal. "Peeeeeedro, anda cáááá" já significa uma contra-ordenação leve. Provavelmente não fiz a cama ou deixei qualquer coisa desarrumada. Não há nada a recear. Dirijo-me ao local e resolvo o problema facilmente.

A utilização do primeiro e segundo nomes, associada a uma entoação característica, começa a ser preocupante. É sinal que foi cometida uma contra-ordenação grave ou a prática continuada de contra-ordenações leves. O melhor a fazer é uma aproximação cautelosa ao local da infracção e tentar resolver o problema cuidadosamente, sempre atento à localização da progenitora.

E por fim algo que nenhum de nós quer ouvir. A pronúncia do nome completo, precedida, por exemplo, de um belo "chega cá IMEDIATAMENTE", constitui uma contra-ordenação muito grave. Provavelmente mataram o cão; incendiaram a casa; partiram a jarra chinesa, única, pintada à mão, do séc IX, e oferecida ao rei Chin Wong aquando do seu décimo oitavo aniversário; ou fizeram alguma coisa equivalente. O melhor a fazer é ficar atento ao local de origem do som e correr na direcção oposta como se não houvesse amanhã. Não parece muito inteligente, mas a fera acaba por se acalmar com o tempo e provavelmente até se safam do incidente apenas com ferimentos ligeiros.

Espero que este texto vos seja util para qualquer eventualidade no futuro. Embora acredite que não vão precisar.

20 de agosto de 2005

O Cigano

Por razões certamente de ordem invejosa e não xenófoba, poucas vezes referenciamos os Ciganos como parte da nossa sociedade.Não é sem justificação que refiro o termo inveja. O Cigano é de facto um ser superior relativamente ao comum Português. Há ainda, e refiro isto com alguma dor, uma superiorização legal dos Ciganos em relação aos autóctones habitantes de Portugal. Senão reparem, nenhum Cigano tem obrigatoriedade legal de pagar impostos, quer na compra, quer na venda, não necessitando de passar qualquer tipo de factura a um eventual comprador. Nenhum Cigano tem a obrigação de aguardar pela sua vez para ser atendido num local público, podendo inclusivamente dar uso à sua capacidade física de agressão perante o Português caso este se insurja contra a sua passagem directa ao balcão. Nenhum Cigano é impedido de matar qualquer indivíduo quando uma justificação financeira esteja presente. Nenhum Cigano é obrigado a ter seguro / sêlo no seu carro, bem como lhe é permitido o transporte de mercadorias sem guia de transporte.

Mas a superioridade desse povo nómada não se fica pela lei. O cigano tem principios morais elevados. O cigano não toma banho frequentemente porque isso é o que faz um comum Português, sendo o banho anual um modo de afirmação social. O cigano não corta a barba nem retira dela os cogumelos e demais fungos em desenvolvimento devido à solidariedade que nutre pela natureza e por todos os seres que consigo partilham o mundo. Isto também se verifica pela variedade biológica de roedores que com eles coabitam em suas casas e meios de transporte.

A superioridade financeira num mundo económico em crise é também uma verdadeira demonstração de poder deste povo. Os ciganos detêm a maioria dos mercados de venda ao ar livre, com preços praticados que só nos permitem denominar as suas áreas comerciais de "Outlet Shoppings" (e quem não conhece o Outlet da Bandoma ou de Custóias). Agrada-me ainda o facto deste povo ter contrato com as melhores marcas de roupa, calçado, perfumes, relógios e ainda com as melhores editoras de filmes, vendendo todos estes produtos a baixo custo para o consumidor.

O povo cigano é também um povo másculo. Os machos dominantes exibem o seu poder, tendo por vezes mais de 38 filhos, todos eles semelhantes ao Pai, inclusivamente emanando o mesmo odor característico.

Despeço-me dos caros leitores, pedindo-vos: respeitem esse belo ser... cumprimentem e tratem carinhosamente os ciganos. Eles são o nosso futuro (sendo eles nitidamente superiores, os nossos genes tenderão naturalmente a igualá-los).

19 de agosto de 2005

-Querida, estou apaixonado por outra.
-Tás? Por quem? (prestes a xorar)
-Pela tua melhor amiga.
-Ha.. desejo boa sorte, vou embora. Xau.. - (larga uma lagrima e tenta o golpe final) - também tenho estado a ver outra pessoa, o Paulo do Quiosque.
-Ainda bem, sinto-me muito melhor, afinal sempre tens outra pessoa.

E claro que o sexo de despedidada não podia faltar!

Casa pia.

Li há uns tempos que deram o baptismo de voo a uns meninos cegos da casa pia... Penso para mim se não teria sido mais economico porem umas maquinas de lavar ao ar livre por os gaijos em cima e dizer-lhes que tavam a voar...

18 de agosto de 2005

Nhanha

Já repararam o quão estranho é utilizar lenços de tecido para limpar o nariz? Sim, daqueles panos que se usam para uma recolha nasal de ranho, e depois se guardam comodamente no bolso até nova utilização. Não é lá muito higiénico, pois não?
Até compreendo o uso destes lenços por parte dos mais antigos, que herdaram esse hábito de uma época onde não havia alternativa. Mas a verdade é que já assisti ao uso destes elementos por parte de jovens, nascidos na era dos lenços de papel descartáveis. Tento acreditar verdadeiramente que estes jovens apenas fizeram essa opção porque são defensores da Natureza e da preservação das florestas através da poupança e do uso racional de papel. Só desta forma consigo dormir descansado todas as noites.
E uma outra coisa me despertou a atenção: a forma como se lavam os ditos lenços. Tanto quanto sei, e corrijam-me se estiver enganado, ou se lava a roupa à mão, ou se lava à máquina. Qual delas a melhor? Colocar as mãos num amontoado de nhanha ou misturar nhanha com o resto da roupa? Nenhuma destas soluções me parece boa ideia.

Por isso só me resta apelar à abolição dos lenços de tecido de todos os bolsos de Portugal. É completamente desnecessário. Deixem-se dessas coisas. Vá lá.

Território Costeiro

Um dos problemas sociais mais marcantes durante os meses de Verão prende-se com o equilíbrio entre a presença na praia e a necessidade de um espaço onde caiba pelo menos uma criança em pé.

A presença de mais de 738 pessoas/m2 nas regiões da costa portuguesa é uma constante, tornando-se necessário criar métodos para a preservação do espaço pessoal que não deve em situação alguma ser invadido, quer por estranhos, quer por familiares, amigos ou simplesmente conhecidos.
Recorro-me deste espaço online para criar uma solução que permita resolver este problema que certamente perturba toda a humanidade:

"Marcação de Território"

Trata-se de um método já conhecido e frequentemente divulgado em programas da televisão pública. Penso que seja simples efectuar uma aplicação desta técnica em locais de praia.O macho dominante do grupo em questão deverá marcar a toalha de cada indivíduo do grupo (para que não subsistam dúvidas, entenda-se por "macho dominante" aquele indivíduo que controla durante mais de 95,7% do tempo o comando do televisor, ou o indivíduo que em situação alguma arruma a cozinha, com excepção do ritual de acasalamento).

O humano em questão deverá colocar a sua perna esquerda no centro geométrico da toalha, levantando a perna direita, e deverá urinar e simultaneamente efectuar um movimento de rotação para a frente.O jacto de urina deverá ser contínuo, por forma a realizar um círculo a cerca de 50 cm da toalha.Os indivíduos canhotos fazem o movimento simétrico.Por uma questão hierárquica, a primeira toalha a marcar deverá ser a do próprio macho dominante, seguindo-se as toalhas dos filhos machos. As toalhas das fêmeas deverão ser marcadas aleatóreamente.Por motivos de honra pessoal, caso não existam toalhas suficientes para todos, o macho dominante é o único membro que não deve jamais partilhar a sua toalha.

Caso um macho dominante de outro grupo faça uma aproximação à área marcada, cabe única e exclusivamente ao macho dominante do grupo actuar.Normalmente surgem duas hipóteses, caso o macho atacante seja de porte igual ou inferior, o macho local deve produzir rosnidos potentes, partindo naturalmente para a agressão no caso de não haver desistência por parte do estranho.Caso o macho atacante seja de porte superior (ou caso seja o patrão), o bom senso deve levar ao abandono do local sem qualquer demonstração de agressividade. O macho dominante só deve abandonar o local depois de toda a família e objectos pessoais terem partido.As crianças fêmeas devem ser colocadas em local protegido. As crianças macho devem ficar para assistir e aprender.

la la la la la la

la la la la la la

a isto se resume os meus pensamentos diarios...

17 de agosto de 2005

Dislexia.

do Gr. dys, mal + léxis, fala

s. f., Med., perturbação patológica caracterizada por perturbações na leitura (erros, lacunas, distorções) e dificuldade em compreender as palavras;
qualquer perturbação relativa a dificuldade em identificar, compreender ou reproduzir simbologia escrita.from priberam.


Isto explica muito sobre os meus posts suponho....

16 de agosto de 2005

Arroz

Pus-me um dia destes a pensar naquele hábito estúpido de atirar arroz aos noivos, no final da cerimónia do casamento, quando estes estão a sair da igreja. É bonito fazer uma coisa dessas? Apesar de os noivos estarem sempre muito sorridentes, e aparentemente radiantes, não me parece que seja muito agradável levar com arroz em cima. Provavelmente vingar-se-ão destes actos em casamentos futuros de alguns dos convidados atiradores de arroz. E cria-se assim um ciclo vicioso que não teria fim, caso eu não abordasse este assunto neste blog.
E faço agora referência a mais um pequeno detalhe. Para além de o noivo ter acabado de perder toda a sua liberdade ao acorrentar-se permanentemente à mulher que se encontra ao seu lado, é ainda mais castigado ao levar com grãos de arroz, provenientes da sua odiada sogra, dirigidos directamente à face e com uma velocidade estonteante, capaz de deixar marcas profundas durante uma semana. Pobre desgraçado. Ainda fere uma vista.

Machista.

Ouvido enquanto andava na rua..
"Eu sou machista, para mim a mulher é inferior ao homem, por isso que eu só como homens, só homens."


pronto para dizer a verdade isto foi mitrado da revolta dos pasteis de nata! :)

15 de agosto de 2005

Ideia!

Acordei hoje as 4 da manha e tive uma ideia!

Depois passou-me é claro...

Posso...

Posso não ser conhecido.
Posso não ter entrada VIP nas discotecas.
Posso não ter milhares de pitas malucas a querer roubar-me a roupa interior.
Posso não ter uma banda que tá a 15 semana em primeiro lugar.

Mas felizmente não sou feio como o Zé Milho....

13 de agosto de 2005

... não é crime

É um fenómeno crescente na sociedade e, em qualquer ponto do mundo em que se esteja, começa a ser relativamente grande a probabilidade de entrarmos em contacto com um indivíduo afectado por este fenómeno. Falo-vos de car tuning. É verdade. Eles andem aí. Assiste-se a um crescimento exponencial de azeiteiros com fraca percentagem de utilização da sua massa encefálica e que se sentem realizados por conseguir transformar um carro decente numa discoteca ambulante de fraca qualidade. Juntam-se em grupos, vulgarmente rivais entre si, e constituem uma comunidade interessante do ponto de vista científico. Após um estudo aprofundado sobre este tipo de indivíduos, consegui diferenciar 4 níveis crescentes e distintos de estados de evolução do fenómeno:


Nível 1 - Conjunto de indivíduos considerados não muito azeiteiros, podendo eventualmente, se afastados do seu veículo, ser confundidos com indivíduos ditos normais. Os carros apresentam inevitavelmente uma pala traseiras e vidros escurecidos. Em casos mais extremos, e já a roçar o nível 2, a utilização de luzes de neon também se verifica. Acredito profundamente que têm salvação se tiverem bastante força de vontade e acompanhamento médico especializado.

Nível 2 - Já bastante azeiteiros. Normalmente as pontas dos cabelos loiras e as calças à boca de sino justinhas no cu e nos tomates não lhes permitem uma mistura despercebida com a comunidade circundante não azeiteira, mesmo quando afastados do veículo. A alteração dos carros envolve, para além dos elementos referidos no nível 1 levados ao extremo, a inclusão de uma pintura extravagante, e de autocolantes de dimensões médias nos vidros do carro. Em alguns casos mais raros, a alteração do som da buzina contribui também para um aumento significativo do seu estatuto no grupo em que se encontra inserido.

Nível 3 - Casos considerados muito graves. Este nível apresenta a capacidade de gastar em acessórios um valor aproximado ao valor do carro que pretendem "melhorar". Para além das características dos níveis anteriores, estes indivíduos abdicam do espaço da mala para instalar um sistema de som que quando ligado à noite (e só pode ser ligado com a mala de trás aberta) é capaz de originar chamadas telefónicas para a polícia num raio de 5 quilómetros. A substituição dos bancos de série por bancos desportivos recar é bastante frequente.

Nível 4 - Casos extremos. O valor gasto no tuning atinge várias vezes o valor do veículo. É vulgar a compra de um carro mais barato, para assim poderem gastar mais em acessórios. Para além de tudo o que foi referido, a existência de 3 ou 4 canos de escape é inevitável. É absolutamente necessário um respirador no capot do carro, e autocolantes nos vários vidros, com as maiores dimensões possíveis, ainda que isso resulte numa diminuição da visibilidade da ordem dos 75% (há que definir prioridades). Se necessário abdicam, para além da mala, dos lugares traseiros, e eventualmente do passageiro, para a instalação do melhor sistema sonoro possível. Dentro de cada grupo a relação "valor gasto em tuning / valor do carro" é utilizada para estabelecer um ranking actualizado mensalmente e que dita uma hierarquia que tem que ser respeitada por todos.


É sempre bom saber um pouco mais sobre aqueles que nos rodeiam. Espero ter contribuido para uma melhor compreensão destes indivíduos ostracizados pela sociedade. Mas lembrem-se: Tuning não é crime.

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Descobri.

Depois de ver um episodio de morangos com aquele "Public service"... descobri porque temos os DZRT em primeiro lugar no Top...

As pitas não sabem usar p2p para sacar o cd! tenho dito.

(: cumprimentos.

12 de agosto de 2005

E isto não é um post.

E isto não sou eu a despedir-me de vós! lalalala!!

3 cm

Preocupa-me, ou no mínimo, constrange-me uma "cena" à qual assisto de forma diária e constante.
Como é que raio uma mulher cabe naquele espaço de 3 cm, entre o volante e o banco da viatura, restando-lhe ainda espaço para rodar o dito volante e meter as mudanças, tratando-se de um volume onde não era suposto caberem sequer as mamas?

Não vou tentar explicar. Deve ser algum tipo de compressão física reservada a quem tem 2 cromossomas X. Alguma teoria?

11 de agosto de 2005

Conversas....

Dois amigos falam...
- Eh.. a minha mulher diz que quer que tenhamos aconselhamento matrimonial, diz que não comunicamos!
- Que foi que lhe dizeste?
- Nada...

Estou nostálgico

Sinto a falta desse cão, que com a rapidez e destreza de um mestre, consegue cortar uma maçã em 78 fatias de espessura nunca superior a 1 mm, com uma simples espada, e ainda tem tempo de proteger sua majestade "O Rei" e os habitantes do seu reino. Volta Dartacão!!!

Sinto a falta daqueles jogos de futebol que duravam 97 episódios de estrondosos momentos vividos em slow motion com jogadas microscopicamente planeadas. Sim meu caro amigo Tsubasa é a ti que pedimos que voltes.

Sinto a falta daqueles softwares didáticos como era o caso do Carmageddon... Que tantas crianças ajudou a criar, e que mais tarde se tornaram tamanhamente famosos (por explodirem bombas em estações de metro)

Posto isto, gostaria de pedir desculpa àquela formiga que esmaguei, naquele dia de verão. O sol nunca mais brilhou da mesma forma nesse Agosto. Quando se é criança, não se pensa nos estragos que uma queda do berço pode provocar.

10 de agosto de 2005

Hoje vi uma cena engraçada naqueles programas da manha.

Vi uns imigrantes com aquelas folhas que diziam "beijinhos para não sei quem" "Amo-te muito maria antonieta" e cenas deste genero..

A minha questão é... como é que os gaijos que tão em França, Alemanha, Belgica, ou lá no rabiosque de Judas (achei que cú era muito forte) adivinham aquilo?
Imagino mesmo o dialogo:
- Tou mãe? Liga na RTPinternacional, agora mesmo, nunstante rapido.
- Ah?!? Para quê? hum?
- Liga.

E penso para mim... se queriam dar beijos porque não diziam logo ao telefone?

Mas isto sou eu.. sei lá.

Queijo President

Quem nunca viu o nosso caro presidente Jorge Sampaio num daqueles belos almoços ou jantares de gala, onde se "pasta" por tudo o que há de bom por essas mesas de Portugal?

Reparem é numa coisa... Ele ingere, naturalmente que deglute o alimento, ao longo do seu tracto gastro-intestinal digere cada porção da sua refeição, degrada quimicamente as macromoléculas, absorve os nutrientes para o sangue no seu intestino delgado...

E depois? Um comum mortal vai naturalmente defecar (em ciência define-se como o "acto fisiológico de cagar"), mas e o Jorge Sampaio, terá um comum intestino grosso? É suposto que ele termine a refeiçao e prossiga com as suas visitas presidenciais de alto nível socio-cultural. Os seus percursos incluirão a sanita presidencial? Ou será que esse momento está referenciado como "pausa para leitura do Diário da República"?

Uma outra questão é perturbadora. O nosso caro Jorge Sampaio só deve defecar numa sanita presidencial. Eis que surge um problema grave. Quando ele visita um pais monárquico, onde apenas existem sanitas civis e sanitas reais, onde deve ele proceder ao esvaziamento do conteúdo intestinal? Usar uma sanita real vai ou não contra os princípios morais e constitucionais pelos quais se rege o nosso País? Não será isso uma falta de respeito perante os Portugueses? Este assunto merece esclarecimento público por intermédio da estação de televisão pública, até porque tudo isto é contraditório: recusar-se a defecar numa sanita real poderá ser interpretado como um preconceito perante o país em causa, e isso pode provocar um corte de relações entre dois países, ou mesmo uma guerra local, podendo esta caminhar para guerra mundial (ou quem sabe num futuro próximo, a negação de uma sanita alienígena poderá causar uma "guerra dos mundos"). Eu, autor deste blog, irei brevemente registar a patente de um invento que irá acabar com todas estas guerras. O mundo viverá em paz graças à minha "sanita flutuante elevatória" capaz de se elevar a tal altitude, que vai ficar fora da área de qualquer jurisdição, e onde os representantes de todos os povos poderão verdadeiramente defecar em paz.

Resta-me terminar, pedindo-vos que se deixem destas coisas. Não se metam na vida privada das pessoas.

9 de agosto de 2005

Modas

Agradeço ao Pedro Couto (a quem, antes de mais, congratulo pelos genes que compartilhadamente possui) pelo facto de ter falado aqui, neste excelêntissimo blog, dessa nova pseudo-moda que é o "cor de rosa" aplicado a quem tem um cromossoma X e pensa-se que nesses casos mantenha um Y (estudos científicos ainda em curso, e por enquanto inconclusivos).
Gostaria de propôr algo mais saudável.

Porque não fazer camisolas da côr de sabão natural, com ligeiras ilustrações desenhadas com aloé vera?

De detergentes a iogurtes, passando pelos amaciadores, processadores intel, shampôs anti-caspa e travões ABS da Mercedes-Benz, estes dois compostos recentemente descobertos revelam ser talvez a base de toda a construção da humanidade.

Deixem essas ideias malucas da nano-tecnologia cor-de-rosa e pensem em grande, para o bem do desenvolvimento humano.

Realidade.

O espaço é grande.

A gravidade existe.

Eu tenho 2 olhos, e no entanto só uma boca.

Os mamiferos mamam (eina 3 m numa palavra, a palavra que eu conhecia mais gira com m, era m&m)

E tu que les isto estás a ter um completo desperdicio de tempo!!

Frize Morango.

Frize morango é boa! Sabe as chiclas da trident.

E infelizmente não recebo nada por fazer publicidade gratuita.... :(


E tou chateado que não escolheram nenhuma das frases que lhes enviei.

8 de agosto de 2005

Falência

Qual é a ideia de chegar a um café e pedir um copo de água, só para passar o tempo? Um indivíduo passa pelo café, sem o objectivo de entrar, mas repara que o jornal do dia está livre. Encontra-se desprovido de numerário, mas tem um tempinho livre. Resolve entrar, senta-se, começa a ler o jornal, chega o empregado:

- Boa tarde! O que vai ser?
- Hm... Um copo de água, por favor.

Mas que é isto? Um copo de água não se paga. Aquilo é um negócio e supostamente os clientes deviam consumir. Só faltava pedir um palito e um guardanapo. Para além de não movimentar as contas do café, ocupa o jornal e ocupa o empregado, diminuindo consideravelmente a média lucro/tempo-dispendido do empregado em questão e consequentemente as receitas do estabelecimento. Depois queixam-se que não há produtividade. É assim que se leva um negócio à ruína.

Pai e filho.

Todas as conversas entre pai e filho deveriam ser assim:
- olá pai.
- quanto?
- 30 euros.
- cinquenta.
- 4horas.
- 2 da manha.
- Até depois.
- A ladainha de cuidados do custume.

7 de agosto de 2005

Sobremesa...

Isto é um especial!


Carreguem aqui!

(: cumprimentos.

Chinelos.

Porque é que chamam aos chinelos brasileiros feitos para pobres (mais uma vez, li isto na visão) de chinelos havaianos?

To be continued...

É uma daquelas expressões que acho extremamente desagradáveis. Aparecem no fim de episódios de séries que supostamente deviam ter histórias independentes. Se escolho ver um episódio de uma série de meia hora, em vez de um filme de duas horas, é porque não tenho lá muito tempo disponível e não quero ficar a meio de nada. E fazem-me uma coisa destas. Estou eu, muito entretido a ver o episódio, quando reparo que faltam 2 minutos para o fim e que não há tempo para a história acabar, porque o António acabou de ser raptado por alienígenas, e não há maneira nenhuma de o Manel resolver o problema em 2 minutos.
E depois aparece o "Continua...". Estraga-me o dia. É que não há nada a fazer, estraga-me logo o dia.

6 de agosto de 2005

Italianos.

Quem são os Italianos?

São pessoas de Itália.

Espécimes

Diálogo verídico (adaptado)

Indivíduo: É mesmo assim...
Eu: Opá! 'Tá calado! Não sabes o que dizes! És um anormal pah... ainda gostava de saber de que espécie é que tu és...
Indivíduo: Eu sou Homo Sapiens. (Na sua mente acabara de se sentir vitorioso, pois demonstrou um enorme conhecimento ao referir o género e o epíteto específico que no seu conjunto determinam a espécie)
Eu: AH! 'Tá bem! Eu sou Hetero Sapiens.

5 de agosto de 2005

Antena.

Tou a pensar em colocar no telhado uma antena parabolica de plastico falsa, para meter inveja aos meus vizinhos.

Ou se calhar meto duas para parecer excentrico!

Ou se calhar coloco a de plastico a beira da verdadeira que lá tenho...

Somos estúpidos.

Começo-me a aperceber de que a nossa espécie é bastante estúpida. Apesar de nos considerarmos os mais inteligentes, somos consideravelmente estúpidos em muitos aspectos. Reparem nesta sequência cronológica de acontecimentos:

1) Criamos uma série de actividades que propiciam o esmagamento da nossa própria cabeça;

2) Ao reparar nisso, em vez de terminarmos essas actividades, criamos um objecto que diminui os estragos e consequências de tal actividade - o capacete;

3) Ao reparar que nem todos o usavam, criamos leis com o objectivo de proteger cérebros tão estúpidos que nem sequer se preocupam em evitar o esmagamento da própria cabeça.

É estúpido, não é?

4 de agosto de 2005

Com "unhas e dentes"

Antes de mais agradeço com franqueza a colaboração e dedicação inigualáveis que Eu próprio concedi a esta instituição.
Benvindo seja Eu.

Já aqui se tem argumentado sobre essas escamas córneas compactas, fortemente aderidas umas às outras, formadas com uma substância denominada queratina. Pois é... as unhas tomam uma importância fulcral e crescente no quotidiano, sendo talvez um dos factores predominantes para a nossa existência enquanto humanos.


Há, no entanto, uma situação que me preocupa, chegando ao ponto de questionar a própria viabilidade do planeta terra, ou pelo menos daqueles que maioritariamente o habitam.
Onicofagia é o nome do problema... Defino-o como o hábito fisiológico (ou então não) de desgastar o crescimento das extremidades unhácteis, mediante o uso das peças dentárias (normalmente do próprio indivíduo, podendo eventualmente surgir como um acto conjunto, social e familiar, e em alguns casos aplicado a mãos e pés, com vários colaboradores em sincronia ou eventual simbiose). O ponto central da questão é muito simples: é ou não verdade que por vezes nos distraímos ao ponto de já termos ingerido uma porção do dedo que ronda os 50 por cento do seu volume? (parecendo que não, é meio dedo)
Ora... eu nunca ouvi os meus avós a falarem disto e suponho por isso que este fenómeno tenha surgido nas últimas gerações, talvez há poucos anos, e com uma apresentação em crescimento linear (estudos cientificos complexos demonstram os valores)
Considerando que a medida de um dedo são 7 cm, e que o problema surgiu à 30 anos, daqui a 250/300 anos estamos a comer o próprio ombro.
O que me preocupa é que o ombro se situa razoávelmente perto do coração.
Estaremos próximos do fim?
Proponho uma solução simples e eficaz: cabe ao governo e ás instituiçoes a ele associadas cultivar o reaparecimento da unha especializada na remoção de cera, cuja medida ronda os 3,8 a 7 cm, atribuindo um subsídio por cada dedo que possua uma unha com este enquadramento legal.
Colaborem, salvem a nossa espécie.

Amigos Novos.

Vou começar andar com javalis,... assim sou o mais bonito e limpo do grupo.

3 de agosto de 2005

Vontade de gastar

Local: Restaurante.
Evento: Jantar entre família.

Consideremos dois familiares, chefes de família e potenciais pagadores da conta.
Acaba-se de comer as sobremesas, de beber o cafézinho e alguém da mesa pede a conta. Dá-se uma troca de olhares entre o familiar 1 e o familiar 2. Cada um inicia uma busca intensiva pela sua carteira. O empregado aproxima-se com a conta e inicia-se o diálogo:

Familiar 1: Eu pago, José.
Familiar 2: Não Manel, eu pago.
Familiar 1: Não José, eu pago!
Familiar 2: Não Manel, eu pago!
Familiar 1: Eu pago, já disse.
Familiar 2: Nem pensar. Pago eu.

E começam a tentar roubar o dinheiro um do outro, na tentativa de mutuamente se desproverem de numerário. Simultaneamente tentam ficar na posse da conta que se encontra nas mãos do empregado que assiste, muito pacientemente, a tudo. O contacto físico é inevitável, e se não fossem os fortes laços familiares que os unem aquilo não acabava bem. Após cerca de 5 minutos de uma luta incessante, cansam-se e fazem uma pausa. Novo dialogo, desta vez ofegante:

Familiar 1: Fui eu que convidei, José. Eu pago.
Familiar 2: Não Manel, de maneira nenhuma.
Familiar 1: José, eu convidei, eu pago!
Familiar 2: Manel, não é assim que funciona.

Mais 5 minutos de discussão repetitiva e inconclusiva, e acabam por dividir a conta.
Mas que vontade é esta de gastar dinheiro? Fazem assim tanta questão de andar a alimentar a família um do outro? Só gostava que estas situações me acontecessem a mim:

Eu: Olha pai, vou comprar aquele DVD. Não te preocupes que eu pago.
Pai: Não filho, eu pago.
Eu: 'Tá bem!

Digam lá se não tem mais lógica. Infelizmente é pura ficção.

Fim dos assaltos.

Li há uns tempos que em Portugal já existiam mais telemóveis que habitantes. Isto é um duro golpe no pequeno roubo, porque se roubarem telemoveis já ninguem os quer comprar...

2 de agosto de 2005

É a vida..

Bem... isto é um post triste para mim.

Adicionaram-me ao msn mas queriam era falar com o Pedro Couto, isto levou-me a concluir que ser idiota não faz com que gostem de nós.

E tou contente por o metrosexualismo estar a terminar e ser retrosexual voltar a ser moda, isto permite que eu sendo feio, porco e mau continuar na moda!!

Vou finalmente andar com a mesma roupa durante 2 semanas e ser normal!

Ai, ai...


Ah e não usem meias no verão que ainda ficam a cheirar a chulé como eu...

Vodafone




Mais de 2/3 dos alunos reprovaram a Matemática e pelos vistos foram trabalhar para a Vodafone.

Hierarquia?

Acredito que não seja evidente para os leigos, mas basta uma sala de estar, com televisão com controlo remoto, para ser estabelecida toda uma hierarquia dentro de uma casa. A questão resume-se ao seguinte:

Quem fica com o comando da televisão?


Gosto de pensar que todos vivemos em democracias caseiras e que, se a televisão estiver ligada num determinado canal, não haverá a necessidade de mudar simplesmente porque alguém entrou na sala. Mas a verdade é que o dono da casa, vulgarmente designado por macho dominante (ou fêmea em casos mais raros), tem o hábito de se apoderar do comando e tomar controlo das operações, usando o objecto recém-adquirido para fazer valer a sua vontade, e para demonstrar o seu domínio no território em questão.
Qualquer tentativa de resistência à cedência do comando resulta num rosnido feroz e eventualmente um contacto físico repreendedor que intimida qualquer opositor. Aos restantes indivíduos resta-lhes a submissão perante a vontade alheia, de modo a preservar a sua integridade física e a manter um estilo de vida calmo e sereno, para o bem de todo o grupo. Benvindos à selva urbana.

Ajuda.

Pensem nas pessoas em todo o mundo que ajudam os outros, e eu aqui parado.
Mas não me preocupo, um dia também me vão ajudar.

1 de agosto de 2005

Dedicatória




Aqui fica um post dedicado a todos aqueles que possuem uma capacidade anormal de dizer merda em grandes quantidades.

É giro.

É giro viver num país no qual em 2 de 3 telejornais, as primeiras noticias são sobre futebol....

 
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