Parece-me que o método utilizado pela maioria das pessoas que dão indicações na estrada, ou pelo menos aquelas que temos a sorte (ou azar) de encontrar, não é o mais eficaz. Dar informações pela negativa não é de maneira nenhuma a maneira mais correcta de proceder. Digo eu.

Um dia destes, 3 idiotas colaboradores deste blog, precisaram de informações enquanto se aventuravam - com o zeto ao volante (condutor com grande perícia e que, numa viagem tão longa e extensa de 30 minutos, só nos colocou em perigo de vida três ou quatro vezes) - numa zona do interior, esquecido e ostracizado, e ficaram a saber, com exactidão, todos os locais, no raio de um ou dois quilómetros, onde não deviam virar e por onde não podiam seguir para chegar ao destino pretendido. Ora como devem compreender, a quantidade de informação é muito maior do que a necessária, o que originou graves problemas no processamento de dados com graves consequências. Basicamente, não chegamos lá e perdemos tempo desnecesariamente.

Só quero deixar aqui o apelo. Não tentem chegar lá por exclusão de partes. É mais fácil dizer "Vire à direita" do que dizer "Não vire à esquerda, não vá em frente nem volte para trás".