20 de julho de 2005
Mais uma dúvida existencial me assola. Mais uma vez dirigida aos homens. Mais uma vez sobre o maravilhoso acto de mijar. Devem pensar que estou a exagerar, mas prometo que é a última referência a tal assunto.
Imaginemos que vamos iniciar a acção: Seguramos, apontamos, disparamos. E é neste momento que se distingue a habilidade dos praticantes. Uns apresentam mais pontaria que outros, o que resulta num menor ou maior cenário de inundação da casa-de-banho (Admito o exagero. A maioria nao inunda a casa-de-banho, apenas salpica ligeiramente as bordas da retrete). Mas como é que se evita isto? Mesmo que se tenha boa pontaria, existem sempre partículas, ainda que minúsculas, de líquido que acabam por se alojar em sítios que não deviam. A única solução é mijar sentado. E eu nunca hei-de mijar sentado, por isso resta-me a alternativa de salpicar tudo.
Até aqui penso que todos partilhamos deste problema. Agora coloco a questão. Quem é que tem a obrigação de limpar aquilo? Somos nós? Eu também sujo a loiça ao almoço e não sou eu que a limpo. Não faz parte das minhas funções assim como não faz parte limpar a casa-de-banho. Será que tenho que ser eu a limpar? Aquilo a mim não me incomoda nada. Ficava bem assim. Mas a verdade é que acabo sempre por limpar simplesmente porque não quero ouvir um sermão por cada mija que dou. Antes isso que mijar sentado. Tenho dito.
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