3 de agosto de 2005
Local: Restaurante.
Evento: Jantar entre família.
Consideremos dois familiares, chefes de família e potenciais pagadores da conta.
Acaba-se de comer as sobremesas, de beber o cafézinho e alguém da mesa pede a conta. Dá-se uma troca de olhares entre o familiar 1 e o familiar 2. Cada um inicia uma busca intensiva pela sua carteira. O empregado aproxima-se com a conta e inicia-se o diálogo:
Familiar 1: Eu pago, José.
Familiar 2: Não Manel, eu pago.
Familiar 1: Não José, eu pago!
Familiar 2: Não Manel, eu pago!
Familiar 1: Eu pago, já disse.
Familiar 2: Nem pensar. Pago eu.
E começam a tentar roubar o dinheiro um do outro, na tentativa de mutuamente se desproverem de numerário. Simultaneamente tentam ficar na posse da conta que se encontra nas mãos do empregado que assiste, muito pacientemente, a tudo. O contacto físico é inevitável, e se não fossem os fortes laços familiares que os unem aquilo não acabava bem. Após cerca de 5 minutos de uma luta incessante, cansam-se e fazem uma pausa. Novo dialogo, desta vez ofegante:
Familiar 1: Fui eu que convidei, José. Eu pago.
Familiar 2: Não Manel, de maneira nenhuma.
Familiar 1: José, eu convidei, eu pago!
Familiar 2: Manel, não é assim que funciona.
Mais 5 minutos de discussão repetitiva e inconclusiva, e acabam por dividir a conta.
Mas que vontade é esta de gastar dinheiro? Fazem assim tanta questão de andar a alimentar a família um do outro? Só gostava que estas situações me acontecessem a mim:
Eu: Olha pai, vou comprar aquele DVD. Não te preocupes que eu pago.
Pai: Não filho, eu pago.
Eu: 'Tá bem!
Digam lá se não tem mais lógica. Infelizmente é pura ficção.
4 comentários:
...um dvd é fixe. E resultou.
ódiador, olhando po esquema de cores do teu blog presumo que falas baseado em experiencia própria.
Na tentativa de manter uma quantidade de merda razoável e diária no blog, teve que ser.
Havias de ser meu filho havias... pagava pagava... pfffffuuuuiiiiiitttt
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